O conceito pode não lhe ser familiar. Mas, a verdade é que as APIs estão presentes no nosso dia-a-dia.

A melhor maneira de explicar o que é uma Interface de Programação de Aplicações (API) é começando pelo princípio.

Surgidas durante a última década, e em constante crescimento, as APIs são parte de muitas aplicações web populares.

O que é uma API?

De forma simples, uma Interface de Programação de Aplicação é um conjunto de regras que permitem às aplicações comunicarem entre si através de uma série de normas e protocolos.

Ao permitir que as aplicações troquem dados e funcionalidades, as APIs facilitam o desenvolvimento de software.

Também dão acesso a informação ampla e mais otimizada, uma vez que que o potencial de cada ferramenta aumenta através do diálogo com as outras.

Como é que funciona?

Uma Interface de Programação de Aplicação (API) é uma ferramenta intermediária entre uma aplicação e o servidor Web, processando a transferência de dados entre sistemas.

Quando um cliente (nome dado à aplicação que envia o pedido) inicia um pedido, o servidor (a aplicação que envia a resposta) processa o pedido de uma aplicação para o servidor web através da API.

Após validação do pedido, a Interface de Programação da Aplicação faz uma chamada para o programa ou servidor web externo.

Depois, o servidor envia uma resposta à API com as informações solicitadas.

Posteriormente, envia os dados para a aplicação inicial do pedido.

O serviço de interface desempenha um papel fundamental quando se trata de segurança.

As APIs são capazes de bloquear o acesso e permissões aos dados de software e hardware que algumas aplicações não podem utilizar.

A sua posição como intermediário também facilita a abstração da funcionalidade entre dois sistemas.

Por exemplo, não seria possível partilhar faixas do Spotify no Instagram sem um sistema API. Também não seria possível utilizar aplicações GPS que utilizam a API do Google Maps.

Onde é utilizada uma Interface de Programação de Aplicações?

O principal objectivo das APIs é simplificar vários passos no desenvolvimento de uma aplicação, permitindo às empresas abrir o acesso aos seus recursos, mantendo a segurança e o controlo.

As APIs também facilitam o trabalho dos programadores e fornecem um padrão para a criação de novas plataformas.

Portanto, os programadores não precisam de criar código personalizado para cada função que um programa irá executar.

Exemplos de APIs comuns

Como já dissemos, as APIs estão presentes na maioria das aplicações. Seja uma aplicação bancária, uma aplicação de meios de comunicação social ou um website de compras online.

A interação entre o Whatsapp e a sua lista de contactos móveis deve-se a um sistema API.

Ou a funcionalidade que lhe permite publicar simultaneamente no Instagram e no Facebook.

Tipos de APIs

Dependendo do âmbito de utilização, os APIs têm classificações diferentes. Existem quatro categorias principais:

APIs públicas

Estão abertas ao público e são utilizadas por qualquer pessoa. A possibilidade de partilhar vídeos do Youtube no seu website é um dos exemplos de utilização.

APIs de parceiros

Esta categoria é normalmente utilizada entre parceiros comerciais para permitir a integração de diferentes programas informáticos. Pode ver isto a acontecer quando faz compras online. Graças às APIs, o cliente pode pagar a compra sem sair do website.

APIs privados

Estes tipos de APIs são utilizados internamente, entre as aplicações de uma empresa, para facilitar as tarefas da equipa.

APIs compostas

Esta categoria combina múltiplos APIs. Os APIs compostos permitem que os programadores abordem requisitos complexos do sistema. Além disso, são bastante úteis na arquitetura de microserviços.

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