Google AMP stories: Google vai usar stories para apresentar notícias
A Google não pára de anunciar novidades. Desta vez, a gigante tecnológica anunciou um novo formato para apresentar notícias: Google AMP Stories. Soa familiar? É normal.
O novo formato focado em dispositivos móveis para apresentar notícias junta dois formatos que são verdadeiras tendências. Em primeiro lugar, a tecnologia AMP e em segundo, o formato de Stories popularizado pelo Snapchat e Instagram.
Para quem não conhece o projeto AMP, trata-se de uma iniciativa de código aberto que visa tornar a internet mais rápida e conferir um melhor desempenho aos websites que decidam utilizar esse formato. O projeto permite a criação de sites e anúncios mais rápidos, carregados quase instantaneamente em dispositivos móveis, passando dos habituais oito segundos que as páginas mobile geralmente demoram a ser carregadas para apenas dois segundos.
Já as Stories são um formato de apresentação de informação popularizado pelo Snapchat e entretanto reimaginado pelo Instagram. As Stories podem descrever-se como uma espécie de “cartões” com um design muito minimalista e intuitivo.
A proposta da Google, AMP+ Stories, soma características do AMP e das Stories, resultando num formato inovador e que certamente atrairá o utilizador.
A informação é apresentada no formato “carrossel” que o AMP já utiliza, assemelhando-se a uma apresentação de slides. A grande diferença relativamente aos artigos AMP é o facto de a informação poder ser apresentada em vários formatos, desde uma combinação de texto e imagem, imagens em movimento ou até vídeo. Pelas características do AMP, as notícias são apresentadas a uma velocidade muito mais rápida. Para avançar para a “story” seguinte, o utilizador deve clicar no lado direito do ecrã, e para a esquerda para retroceder, tal como acontece com as stories do Instagram.
Tal como aconteceu inicialmente com a tecnologia AMP, esta funcionalidade ainda só está disponível para determinados parceiros, que o incluem o The Washington Post, a CNN, o Mic, o Conde Nast, o Wired, o People e o site Mashable.
De qualquer das formas parece-nos uma funcionalidade muito interessante, na medida em que promove a interação com o utilizador, permitindo-lhe selecionar de forma muito mais intuitiva o conteúdo que lhe interessa consumir.